O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, afirmou na manhã de hoje (7) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pensava em comprar o sítio em Atibaia (SP). A propriedade é objeto de uma das ações penais em que o petista é investigado. Ao ser questionado pelo dono oficial, o advogado do empresário Fernando Bittar, Okamotto disse que o tema foi tratado em um almoço, no qual não esteve presente.
“O presidente Lula, já há algum tempo, ele achava que precisava comprar o sítio como um presente para a dona Marisa. Ele tinha um pouco de dúvida, mas ele tinha essa intenção”, afirmou. Okamotto foi relacionado como testemunha de defesa de Bittar. Na ação, o MP acusa Lula de ser o verdadeiro dono do sítio em Atibaia. O ex-presidente também é réu por ter sido beneficiado com reformas no imóvel, no valor de mais de R$ 1 milhão. As obras teriam sido pagas pelas empreiteiras OAS e Odebrecht.
O presidente do Instituto Lula disse ainda que tinha a informação de que o sítio pertencia a Fernando Bittar. Okamotto afirmou que frequentou o imóvel algumas vezes, sempre na presença do empresário. Ele disse ainda que, no final de 2010, foi informado de que uma parte do acervo seria levada para o sítio de Bittar.