A chegada de Alberto Pimentel (PSL) à Câmara Municipal de Salvador nesta quarta-feira (13) começou em clima de tensão e de posicionamento do vereador Geraldo Júnior (SD) que disse, “quem manda nesta Casa são os vereadores”. Em tom exaltado, o então presidente da Câmara ainda completou, “Não há quem venha interferir nesta Casa enquanto eu for presidente desta Casa. Os vereadores já fizeram sua escolha. Ou são Geraldo Junior ou contra Geraldo Júnior”. E cobrou que o secretário da Semtel não dê atenção igualitária às demandas das bancadas de oposição e independente.
O titular da Semtel iniciou seu discurso mostrando os pontos positivos de suas ações na pasta e em reposta ao questionamento do vereador Toninho Carolino, autor de um dos pedidos de sua convocação à Câmara Municipal, Pimentel disse que não autorizou a assinatura do policial Militar Bruno Guimarães em atos oficiais da Secretaria Municipal de Trabalho, Esporte e Lazer. “Nunca autorizei que atuasse. Autorizei que reconhecesse o ambiente de trabalho, apenas. Se não existe um processo de transição em Salvador, como eu vou fazer?”, justificou.
O vereador e vice-presidente da CMS, Kiki Bispo se posicionou contra a convocação de Pimentel e disse que “certeza que a convocação foi desnecessária. Se houvesse um convite, ele prestaria todos os esclarecimentos. Me dou por satisfeito. Para mim é página virada e vida que segue”. Além dele, os governistas Ricador Almeida e Pedro Godinho também foram contra a presença do secretário na Casa por meio de convocação.
O vereador Marcos Mendes, filiado ao PSOL acredita que a o policial militar deixou a Semtel somente porque o caso foi denunciado pela CMS. “O secretário também comete improbidade quando deixa o servidor em atuação. É importante salientar que ele só foi afastado porque esta Casa denunciou o caso”, disse.
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