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AR-CONDICIONADO PORTÁTIL VALE A PENA? VEJA QUAL APARELHO É MELHOR COMPRAR

Redação - 09/05/2019 13:00

Comprar um ar-condicionado portátil pode ser uma boa alternativa para garantir um ambiente fresco e confortável em sua casa durante as altas temperaturas no verão. Esses aparelhos evitam mudanças na estrutura da casa e são úteis para quem viaja muito. No entanto, apesar de serem considerados portáteis, esses modelos são pesados, chegando a ter 30 kg.

Nesse caso, o usuário que busca um produto com mobilidade, pode comprar um climatizador de ar pessoal. Mais leves, eles são mais fáceis de transportar, mas não garantem temperaturas muito baixas, visto que são uma espécie de ventilador com reservatório d’água. Já quem está disposto a investir em um ar-condicionado mais tradicional pode apostar em um modelo com Wi-Fi, que pode ser controlado à distância e ainda ajuda na economia de energia elétrica. A seguir, o TechTudo explica a diferença entre os aparelhos para te ajudar a decidir qual é a melhor forma de refrescar o ambiente.

Os ar-condicionados portáteis são mais compactos e permitem maior mobilidade, já que podem ser transportados de um cômodo para outro. Esses modelos dispensam a necessidade de obras ou instalações mais complexas dentro de casa. Outro ponto interessante é a questão da voltagem: muitos modelos tradicionais funcionam a 220 V. Caso você more em uma cidade com voltagem estabelecida em 110 V, provavelmente vai precisar mexer na parte elétrica da casa. Então, um ar-condicionado portátil acaba sendo uma solução prática e barata.

Apesar disso, nem todos são leves. Um modelo de 12 mil BTUs, por exemplo, pode chegar a pesar pesar de 30 a 40 kg. Os portáteis exigem ainda o uso de um tubo extensor para a saída do ar quente, que deve ser posicionado na janela. Outra desvantagem é o aspecto visual, já que a aparência pode não ser tão agradável com um duto de aproximadamente 14 cm de circunferência saindo pela janela.

O acessório também costuma ser curto, medindo em média dois metros. Ou seja, o aparelho portátil precisa estar, necessariamente, a poucos metros da janela. Vale ressaltar que improvisar uma extensão para esse tubo não é uma boa opção, já que isso pode exigir mais força do aparelho e até danificá-lo.

Uma vez posicionado, o problema passa a ser outro: o duto tem saída circular. As empresas oferecem um suporte de régua para isolar o ar de fora, mas esse sistema só funciona com janelas de correr. Portanto, dependendo da estrutura do ambiente, a versão portátil não será tão eficiente, já que o ar quente volta facilmente se não estiver isolado.

Outra questão é o baixo rendimento se comparado aos modelos tradicionais. O eletrodoméstico ligado gera calor também no ambiente em que está, exigindo mais força para chegar à temperatura programada. Portanto, toda a energia consumida pelo ar está dentro do cômodo, gerando 30% mais calor a ser resfriado, tornando sua eficiência menor.

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