Médicos obstetras e neonatologistas que trabalham nas maternidades Albert Sabin, Iperba e Tsylla Balbino entraram ontem (27) em estado de greve. A decisão foi tomada em assembleia na noite de terça-feira (26) pelos profissionais contratados por meio do INTS (Instituto Nacional de Amparo à Pesquisa, Tecnologia e Inovação na Gestão Pública).
De acordo com o Sindimed-BA, a decisão foi tomada em razão da “ameaça de rompimento dos vínculos CLT”, pelos quais são regidos os contratos dos profissionais. A categoria alega que a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) pretende afastar o INTS, “mudando a intermediação da mão de obra ou simplesmente pressionando os médicos a se constituírem como Pessoa Jurídica (PJ) para permanecerem nos atuais postos de trabalho”.
“Para os profissionais tal mudança de vínculo não interessa, uma vez que a contratação via CLT é fruto de uma intensa mobilização ocorrida em 2016. Os médicos entendem que as contratações como PJ não eram, à época, benéficas para eles e nem para o tipo de serviço prestado nas maternidades. Eles consideram que o retorno a esse tipo de contratação (PJ) significa um retrocesso inaceitável”, disse o Sindimed-BA, através de nota. O sindicato afirnou ainda que vai entrar em contato com a Sesab, a fim de agendar uma reunião para resolver o impasse.