Na sua delação premiada, homologada pelo Supremo Tribunal Federal, o executivo da OAS, Ramilton Lima, afirma que o ex-presidente da Petrobras e ex-secretário de Planejamento do governo baiano José Sérgio Gabrielli recebia uma mesada de R$ 10 mil paga pela empreiteira depois que ele deixou a estatal, em 2012. O dinheiro teria sido repassado ao petista, em espécie, na filial da construtora em Salvador, durante todo o ano de 2013, totalizando R$ 120 mil.
A defesa de Gabrielli afirmou que “desmente categoricamente” a acusação. No caso de Gabrielli, a delação foi remetida a Curitiba, porque a procuradora-geral da República Raquel Dodge avaliou que pode existir conexão entre os pagamentos e os benefícios obtidos pela OAS na Petrobras.(OG)