A revolução tecnológica consistiu em um conjunto de mudanças com profundo impacto no processo produtivo, econômico e social, incluindo as telecomunicações. Para abordar esta questão, Carlos Eduardo Sedeh, CEO da Megatelecom, ministrou a palestra “Infraestrutura: a estrada da revolução tecnológica”, na última quinta-feira (14), na Campus Party 2019, um dos maiores eventos de tecnologia, games, empreendedorismo e educação do país.
Ao explicar que a sociedade tem vivenciado um período de constantes transformações com a entrada de novos disruptores digitais, Sedeh indagou o público sobre os avanços tecnológicos e quanto estão, de fato, preparados para as transformações digitais. “Temos ouvido falar muito de robotização, inteligência artificial, realidade aumentada, games. Mas estamos realmente preparados para isso? Quando acontecer, será como um tsunami”, afirma.
Com este discurso, o executivo falou sobre a necessidade de infraestrutura como, por exemplo, em redes de fibra óptica. “A telecomunicação se tornou primordial e essencial para o crescimento do país. Porém, há pontos que fazem com que esta expansão estagne. Acredito que todos que estão aqui já tiveram a experiência de estar conversando pelo celular e, de repente, o sinal falha, cai. Isso acontece porque você sai de uma antena e entra em outra. Aqui não existe uma qualidade uniforme das redes”, fala.
O tema sobre o lançamento da rede 5G também foi bastante comentado. “O Brasil pensa em adquirir novos produtos adeptos à futura e promissora tecnologia de transmissão, mas, quando vocês comprarem um celular 5G por ‘uma fortuna’, terão a decepção de perceber que não era aquilo que esperavam. Se não tem fibra, se não tem rede, como nós vamos fazer isso? Toda vez que ouvirem falar de 5G, sejam céticos e questionem: e a infraestrutura?”. Sedeh finalizou sua participação na Campus Party 2019 incentivando os convidados a participaram dessa revolução tecnológica histórica que o mundo tem vivido. “Vocês, que são jovens, podem repensar a vida. Fazer uma nova faculdade, aprender a programar, se inserir nesse novo momento”.