O Índice de Confiança da Indústria (ICI), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu 2,6 pontos em janeiro de 2019, e chegou a 98,2 pontos, o maior nível desde agosto de 2018. A confiança subiu em 12 dos 19 segmentos industriais pesquisados. Entre os componentes do indicador principal, o Índice da Situação Atual (ISA) subiu 1,0 ponto, para 97,0 pontos, na terceira alta consecutiva. Já o Índice de Expectativas (IE) avançou 4,3 pontos, atingindo 99,5 pontos, o maior nível desde agosto de 2017 (100,6 pontos).
Já o indicador que mede o grau de satisfação com o nível de demanda atual subiu 1,6 ponto, para 96,3 pontos, exercendo a maior influência para o avanço do ISA em janeiro.A parcela das empresas que avaliam esse último indicador como forte subiu de 11,4% para 14,2% no mês, enquanto a proporção das que o avaliam como fraco caiu de 18,1% para 17,7% do total.
O dado que mede o ímpeto de contratações do setor nos três meses seguintes exerceu a maior influência para a alta do IE no mês, revertendo a tendência negativa dos meses anteriores: avançou 6,3 pontos, para 97,1 pontos, o maior nível desde junho de 2017 (101,2 pontos). A parcela de empresas que preveem aumento do total de pessoal ocupado subiu de 12,9% para 19,8% entre dezembro e janeiro, enquanto a das que projetam diminuição recuou de 17,3% para 15,2% do total.
O Indicador de Produção nos três meses seguintes avançou de forma mais modesta, assim como o de Tendência dos Negócios nos seis meses seguintes, embora este último tenha alcançado o maior nível desde abril de 2013 (106,7 e 108,0 pontos, respectivamente). O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) recuou 0,5 ponto percentual (p.p.) em janeiro, para 74,3%, o menor nível desde setembro de 2017 (74,0%).