O ex-executivo-chefe da Nissan, Carlos Ghosn, ficará preso no Japão no mínimo até março. A decisão foi tomada após o Tribunal Distrital de Tóquio negar a sua soltura por pagamento de fiança. Advogados de defesa apelaram contra a decisão de terça-feira, mas ontem (16) o juiz Iwao Maeda rejeitou a ação. Quando a possibilidade de pagar fiança é negada, os réus são obrigados a permanecer na cadeia por no mínimo dois meses após as acusações serem aceitas. No caso de Ghosn, até 10 de março. O advogado de Ghosn, Motonari Otsuru, disse que apelaria contra a decisão novamente, desta vez na Suprema Corte. Ghosn é acusado de subestimar a própria renda em mais de US$ 80 milhões ao longo de oito anos de relatórios financeiros da Nissan e de levar a montadora a pagar a companhia de um amigo na Arábia Saudita que o ajudou com um problema financeiro pessoal.