Tivemos uma semana de alta volatilidade, depois de ensaiar um movimento de queda, na quinta-feira o otimismo voltou a tomar conta do mercado, levando o Ibovespa a dois dias seguidos de alta, o que contribuiu para que a bolsa terminasse o período com valorização de +1,05%.
Nos EUA, a divulgação do PIB mostrou que a maior economia do mundo cresceu 2,3% na taxa anualizada, o resultado veio acima das projeções que previam alta de 2% e confirmam que ritmo da atividade econômica continua elevado. Para deixar o mercado ainda mais animado, os gastos do consumidores subiram 1,1%, o que alivia as pressões inflacionárias e permite com que o FED mantenha a postura moderada no ritmo de elevação do juros.
No Brasil, a taxa de desemprego subiu para 13,1% no primeiro trimestre, sinalizando que o processo de recuperação econômica está lento e deve aliviar as pressões inflacionárias. Contudo, a alta do dólar parece ter começado a incomodar, o presidente do Banco Central reagiu a escalada da moeda americana, deixando claro que a Autoridade Monetária agirá para suavizar as oscilações do câmbio.
Na semana que se inicia, no Brasil, teremos a divulgação do resultado fiscal do setor público, o mercado espera um déficit primário de R$ 25 bilhões. Nos EUA o destaque será a esperada reunião do Banco Central, o mercado espera a manutenção da taxa em 1,75%.
Momento do Mercado
Na sexta-feira o mercado rompeu a acumulação e abriu espaço para continuar o rali de alta até os 88 mil pontos, contudo, o movimento de sexta-feira mostrou fraqueza, reduzindo a credibilidade da projeção.
Caso os preços continuem subindo, o objetivo da alta estará nos 88 mil pontos.
Caso os preços realizem, o primeiro suporte estará nos 85,5 mil pontos (última resistência rompida).