O Tribunal Distrital de Tóquio aprovou o pedido dos procuradores para ampliar por mais 10 dias a detenção do executivo franco-brasileiro Carlos Ghosn, de 64 anos, ex-presidente da Nissan Motors. Ele ficará sob custódia até 11 de janeiro. No último dia 21, Ghosn recebeu um novo mandado de prisão por denúncias de violação agravada de confiança e falsificação de relatórios financeiros. Os promotores de Tóquio suspeitam que Ghosn mantinha uma subsidiária da Nissan pagando cerca de US$ 15 milhões à firma de um conhecido saudita que o ajudou a obter uma garantia de crédito para lidar com perdas em investimentos pessoais. A defesa de Ghosn nega as acusações e diz que ele não causou nenhum dano à montadora.