O presidente Michel Temer fez um pronunciamento nesta sexta-feira (27) no Palácio do Planalto no qual afirmou que é alvo de “mentiras” contra sua honra e de tentativas de incriminar a ele e à sua família. Temer se disse alvo de “vazamentos irresponsáveis” e afirmou que vai pedir a apuração disso ao ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, ao qual está subordinada a Polícia Federal. “Se pensam que atacarão minha honra, da minha família e vão ficar impunes, não ficarão sem resposta, como esta que estou dando agora”, declarou.
“Vou sugerir ao ministro Jungmann que apure internamente como se dão esses vazamentos irresponsáveis, porque, mais uma vez eu digo, não é a imprensa que vai lá de forma escondida para examinar os autos. Os dados são fornecidos por quem preside o inquérito, que comanda o inquérito, seja aonde for, e naturalmente quando isso chega à imprensa, a imprensa divulga”, afirmou.
Conforme o G1, nesta quinta-feira (26), a Polícia Federal pediu ao ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF) uma nova prorrogação por 60 dias do prazo do inquérito que investiga o presidente. A Polícia Federal quer mais tempo para concluir a análise dos extratos bancários de Temer, cujo sigilo foi quebrado no mês passado com autorização de Barroso. No próximo dia 2, a PF ouvirá em depoimento a filha do presidente, Maristela Temer, sobre a origem do dinheiro usado na reforma da casa dela.