Após fechar 2016 com forte recessão e somar apenas R$ 6,79 bilhões de resgate na dívida ativa por conta da crise econômica, os municípios brasileiros experimentaram uma recuperação em 2017, com arrecadação 21,5% maior do que no ano anterior, somando R$ 8,25 bilhões de receita. Ainda assim, as cidades ainda têm mais de R$ 420 bilhões para receber de contribuintes que estão em dívida ativa. Desse total, um quarto pertence ao município de São Paulo (SP), que fechou 2017 com R$ 104,95 milhões no estoque da dívida ativa. Em seguida vem o Rio de Janeiro (RJ), com R$ 44,78 bilhões, Salvador (BA), com R$ 21,58 bilhões, Recife (PE), com R$ 10,01 bilhões, Campinas (SP), com R$ 8,53 bilhões e Guarujá (SP), com R$ 7,65 bilhões a serem recebidos. “Afetados pela crise econômica, muitos contribuintes, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas, optam pela não quitação de seus débitos junto às fazendas municipais, o que resulta em acúmulo no estoque da dívida ativa. Por isso, as administrações estão buscando alternativas para alcançar esses devedores”, pontuou Alberto Borges, economista e editor do anuário.