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ENTRE NOVEMBRO DE 2017 E DE 2018 DESEMPREGO NA RMS CRESCEU PARA 26,2%

Redação - 19/12/2018 14:40

Segundo informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pela SEI, em parceria com Dieese, Setre e Seade entre os meses de novembro de 2017 e de 2018, a taxa de desemprego total na RMS elevou-se, ao passar de 23,8% para 26,2% da PEA. Esse resultado decorreu do aumento na taxa de desemprego aberto (de 16,8% para 17,0%) e, principalmente, na de desemprego oculto (de 7,0% para 9,3%). O contingente de desempregados elevou-se em 68 mil pessoas. Tal comportamento deveu-se ao aumento insuficiente do nível de ocupação (geração de 15 mil postos de trabalho, ou 1,0%) para absorver o crescimento da População Economicamente Ativa − PEA (83 mil pessoas ingressaram na força de trabalho da região, ou 4,3%). A taxa de participação aumentou de 57,5% para 58,9%.

Nos últimos 12 meses, o número de ocupados cresceu 1,0%, ao passar de 1.484 mil para 1.499 mil pessoas. Setorialmente, esse resultado decorreu da expansão do nível de ocupação nos Serviços (3,4%, ou 32 mil) e no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (1,4%, ou 4 mil), uma vez que houve intensa retração na Construção (-17,9%, ou -21 mil) e, de modo menos acentuado, na Indústria de transformação (-3,5%, ou -4 mil). Segundo posição na ocupação, nos últimos 12 meses, o emprego assalariado elevou-se (3,3%, ou mais 31 mil postos de trabalho), resultado do acréscimo no setor privado (4,4%, ou 35 mil), já que no setor privado declinou (-4,3%, ou -6 mil). No setor privado, cresceu o número de assalariados sem carteira assinada (20,0%, ou 19 mil) e o daqueles com registro em carteira (2,3%, ou 16 mil). Houve aumento no contingente do agregado outras posições ocupacionais, que inclui empregadores, trabalhadores familiares e donos de negócio familiar, entre outros (12,4%, ou 11 mil), e retração no de trabalhadores autônomos (-7,3%, ou -25 mil) e, com menos intensidade, no de empregados domésticos (-1,7%, ou -2 mil).

Nesse período, houve acréscimo na massa de rendimentos reais dos ocupados (3,8%) e variação negativa na dos assalariados (-0,5%). No caso dos ocupados, o resultado derivou de aumentos no rendimento médio real e no nível de ocupação. Entre os assalariados, derivou da retração no salário médio em maior proporção que o aumento do nível de emprego.

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