Em meio às críticas das propostas de reforma administrativas com fins de contingenciamento, apelidadas pela oposição como “pacote da maldade”, o governador Rui Costa aproveitou breve entrevista à jornalistas durante sua diplomação e a dos senadores, deputados federais, estaduais e suplentes, eleitos em outubro deste ano, para defender um dos pontos mais polêmicos do projeto: a gratificação dos professores, que ameaçaram começar o ano letivo de 2019 em greve.
Ao defender a proposta, Rui considera que a população “não aguenta mais pagar impostos”. “Eu vou perguntar pra você que está em casa: Quer pagar mais imposto para que o salário dos servidores suba igual aos ministros do STF [Supremo Tribunal Federal]?”, provocou o governador ao falar sobre problemas econômicos enfrentados por outros estados brasileiros e atrasos no pagamento de vencimentos e 13º salários.
Ainda durante o evento, o governador apresentou dois argumentos que considerou positivos, diante das alterações que propôs: o salário pago aos profissionais da educação no estado é um dos três maiores entre as categorias no país e o fato de o governo estadual, segundo ele, não atrasar salário. “A Bahia vai seguir em frente pagando um dos três maiores salários para professores do Brasil”, argumentou.