O presidente da República eleito Jair Bolsonaro (PSL) retorna nesta segunda-feira (10) a Brasília para a cerimônia de entrega do diploma do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que confirma o resultado da eleição deste ano. A chamada “diplomação” é uma cerimônia que atesta que o candidato foi efetivamente eleito pelo povo e, por isso, está apto a tomar posse no cargo, a partir de janeiro ano que vem.
O evento está marcado para as 16h no plenário do TSE. O mandato de Bolsonaro, e do vice de sua chapa, o general Hamilton Mourão (PRTB), irá de 2019 a 2022. Capitão reformado do Exército e deputado federal desde 1991, Bolsonaro foi eleito o 38º presidente da República ao vencer a corrida presidencial no segundo turno realizado em 28 de outubro. Ele recebeu 57,7 milhões votos, contra 47 milhões do candidato do PT, Fernando Haddad.
O resultado da eleição encerrou o ciclo de quatro vitórias consecutivas do PT (duas com Luiz Inácio Lula da Silva e duas com Dilma Rousseff). De acordo com o TSE, a entrega dos diplomas ocorre depois de terminado o pleito, apurados os votos e passados os prazos de questionamento e de processamento do resultado das eleições. Para receber o diploma, os candidatos eleitos devem estar com o registro de candidatura deferido e as contas de campanha julgadas. O próprio TSE aprovou na semana passada, com ressalvas, as contas da campanha de Bolsonaro e Mourão.
Conforme a prestação entregue pelos advogados de Bolsonaro, a campanha arrecadou R$ 4,3 milhões e gastou R$ 2,8 milhões. A diplomação de Bolsonaro e Mourão está marcada para das 16h. A cerimônia será realizada em uma sessão solene no plenário do TSE. Os diplomas de presidente da República e de vice-presidente são assinados pela atual presidente do TSE, ministra Rosa Weber. O tribunal informou que cerca de 700 pessoas foram convidadas para assistir à solenidade. Os convidados ficarão no plenário e em dois auditórios.