Dos 27 estados brasileiros, apenas cinco (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná) concentraram 64,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2016, ante 64,7% em 2015. Trata-se do 3º ano consecutivo de encolhimento da participação deste grupo. Em 2002, a fatia era de 68,1%. As outras 22 unidades da federação, que representavam 31,9% do PIB nacional em 2002, passaram a somar 35,6% em 2016, ante 35,3% em 2015, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Além disso, apenas Roraima (0,2%) registrou crescimento no PIB em 2016 na comparação com 2015. Em 2016, a economia brasileira teve queda de 3,3%, no segundo ano consecutivo de retração. Entre 2014 e 2016, o país acumulou redução de 6,7% no PIB. Juntos, São Paulo e Rio de Janeiro concentraram 42,7% do PIB do Brasil em 2016, ante uma fatia de 43,4% em 2015. Em 2002, ano de início da série do IBGE, era de 47,3%.
Mato Grosso foi o estado que mais ganhou participação nos últimos 15 anos (0,7 p.p.), seguido de Paraná e Santa Catarina, que avançaram 0,5 p.p. e 0,4 p.p., respectivamente. No ranking de estados, a Bahia assumiu a 6ª posição em 2016, trocando de posição com Santa Catarina, agora 7ª. O Ceará (11ª) trocou de posição com o Pará (12ª); Mato Grosso (13ª) com Espírito Santo (14ª); Mato Grosso do Sul (15ª) com Amazonas (16ª) e Rondônia (22ª) com Sergipe (23ª). Nas últimas colocações não houve mudanças. Roraima segue na lanterna (27ª), seguido por Acre (26ª) e Amapá (25ª).
Segundo o IBGE, Tocantins foi o estado com maior crescimento de 2002 a 2016. Enquanto o volume do PIB do Brasil cresceu 40,6%, 2,5% ao ano em média, o do Tocantins avançou 5,2% ao ano, seguido por Mato Grosso (4,7% a.a.) e Roraima (4,3% a.a.).