Diferente do que aconteceu no mês de fevereiro, quando a Bahia encerrou 36 postos de trabalho, o Estado mostrou um bom crescimento em março, com a criação de 4.141 empregos formais. O resultado positivo decorreu da diferença entre 50.740 admissões e 46.589 desligamentos e representa uma variação de 0,25% no estoque de empregos formais. Esse é o melhor resultado para o mês desde o verificado em 2010.
Este mês, seis das oito atividades econômicas contabilizaram saldos positivos. O setor de Serviços criou 1.852 postos, seguido da Agropecuária, com 1.230 postos. A construção civil ficou em terceiro lugar, com 1.133 empregos de carteira assinada criados. Uma diferença significativa, quando comparado com as 212 demissões registradas nesse setor no mês anterior.
As demais categoria que registraram saldo positivo foram a Administração Pública, que criou 780 empregos, o setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública, com 298 postos, e Extrativa Mineral, com 15 postos. Por outro lado, dois setores eliminaram posições de trabalho com carteira assinada: Comércio (-696 postos) e Indústria de Transformação (-461 postos).
Em março de 2018, em relação ao saldo de postos de trabalho com carteira assinada, a Bahia (+4.151 postos) ocupou a primeira posição entre os estados nordestinos e a sexta no conjunto das unidades federativas. No Nordeste, além da Bahia, apenas outros três estados apresentaram saldo positivo no mês: Maranhão (+1.017 postos), Piauí (+955 postos) e Ceará (+238 postos). Portanto, a maioria dos nove estados da região apresentou desempenho negativo no terceiro mês do ano: Pernambuco (-9.689 postos), Alagoas (-6.999 postos), Sergipe (-2.477 postos), Rio Grande do Norte (-437 postos) e Paraíba (-367 postos).