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“SE ELE [ALCKMIN] SÓ TIVER DOIS VOTOS, VAI SER UM DELE E UM MEU. É UMA QUESTÃO DE LEALDADE”, DIZ NETO SOBRE SEU CANDIDATO

Redação - 05/10/2018 18:45 - Atualizado 05/10/2018

Pelo menos no que depender das pesquisas de intenção de votos, o tucano Geraldo Alckmin, candidato do prefeito de Salvador e presidente nacional do Democratas, ACM Neto, chega ao pleito de 2018 sem perspectivas de concorrer, num eventual segundo turno.

Ainda assim, Neto manifestou apoio e lealdade ao tucano na tarde de hoje, durante entrevista na Rádio Itapoan FM:

“Domingo eu estou com Geraldo Alckmin, vou votar 45. Se ele só tiver dois votos, vai ser um dele e um meu. É uma questão de lealdade”, declarou.

A declaração de lealdade de Neto vem num momento no qual uma debandada de apoiadores enfraqueceu o palanque de Alckmin na Bahia, com deserções de peso, como o do ex-prefeito de Feira de Santana e candidato ao governo do estado, Zé Ronaldo (DEM) e o prefeito de Camaçari, Elinaldo Araújo, que se manifestaram apoio à campanha do candidato do PSL, Jair Bolsonaro.

Apesar do quadro, Neto relativizou o episódio relativo ao apoio de Zé Ronaldo a Bolsonaro:

“Pra mim, esse episódio está superado. Não escondi a minha contrariedade. Minhas coisas são muito claras. Sou muito Democrata. Tenho que respeitar. Zé Ronaldo Continua sendo meu parceiro político. Vamos adiante, independentemente do resultado de domingo”, declarou.

Neto ainda afirmou que não poderia interferir na decisão do aliado:

“Só Zé Ronaldo pode justificar a posição dele. Não posso exercer o papel de censor. Não sou bedel de ninguém”, disse.

Ao falar sobre Zé Ronaldo, ele ainda fez referência às qualidades do ex-prefeito de Feira:

“Ele sempre teve um único partido. Foi assediado várias vezes por Rui Costa. Foi convidada por diversos partidos da base do governo, mas ele se manteve no partido”, afirmou Neto na entrevista à Rádio Itapoan FM.

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