Há menos de uma semana da eleição, o afastamento dos aliados do candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, tem tomado proporções nacionais. Depois de o prefeito de Salvador e presidente nacional do Democratas, ACM Neto, tentar debelar o “fogo amigo” na Bahia, o senador e postulante a deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) já não esconde sua insatisfação com a candidatura do colega tucano. Circula na internet a imagem de um santinho de Neves sem a citação do presidenciável e correligionário, o que fortalece a tese de que, em nome de fugir da má performance de Alckmin nas pesquisas de opinião de voto, integrantes da base tentam se desvincular da imagem do ex-governador de São Paulo.
No caso de Aécio a rixa é antiga. Os dois, além de José Serra, mantém históricos embates internos pela direção da legenda e indicação nas últimas corridas ao Palácio do Planalto, depois da saída do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso do protagonismo partidário. Após o escândalo que associou a imagem do mineiro ao empresário Joesley Batista, sócio da JSB, Neves perdeu espaço no PSDB e teve que abrir mão do comando da sigla para o paulista. Embora tenha sido descartado da chapa majoritária em Minas, encabeçada por Antonio Anastasia, que lidera as pesquisas, o neto de Tancredo deve ser um dos mais votados para a Câmara Federal no estado.
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