O Supremo Tribunal Federal (STF) acabou de decidir de forma contrária ao pleito da defesa de Paulo Maluf, que solicitava que o político paulista recorresse em liberdade da condenação de sete anos e nove meses de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro. Pelo placar de 6 votos a 5, a Corte entendeu que o acusado não tem direito a mais um recurso, os embargos infringentes.
Os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Celso de Mello e Cármen Lúcia votaram contra a concessão do recurso. Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Marco Aurélio divergiram e entenderam que o deputado ainda tem direito a mais um recurso.
Caso a decisão fosse favorável ao parlamentar, a execução da condenação, determinada em dezembro do ano passado pelo ministro Edson Fachin, relator do caso, seria anulada. Por ora, a sessão está suspensa. Quando os trabalhos forem reiniciados, os ministros do STF devem analisar o pedido de habeas corpus que determinou prisão domiciliar.
Há toda uma expectativa em torno do julgamento de Paulo Maluf pois, caso seus pleitos sejam atendidos, poderá haver repercussão positiva para Lula e outros condenados na Operação Lava-Jato.