O Natal é a principal data para o comércio, e o pico de contratações temporárias no setor ocorre em novembro e dezembro. Já na indústria, as contratações são feitas principalmente em setembro, segundo a Asserttem. Segundo a CNC, assim como nos Natais de 2015 a 2017, a temporada de contratações no comércio deverá se estender até o mês de dezembro. Antes da crise, mais de 20% das vagas eram preenchidas até outubro. Nos três últimos anos, esse percentual não passou dos 15%.
Os maiores volumes de contratação deverão se concentrar no segmento de vestuário (47,9 mil vagas), hiper e supermercados (11,5 mil vagas). Os segmentos são, segundo a CNC, os grandes empregadores do varejo, pois representam 42% da força de trabalho e respondem, em média, por 60% das vendas natalinas. Em terceiro lugar no ranking de contratações está o segmento de artigos de uso pessoal e doméstico (8,8 mil vagas). Os demais são móveis e eletrodomésticos (3 mil) e informática, comunicação, livrarias, papelarias, farmácias e perfumarias (1,4 mil).
A CNC prevê que o salário de admissão deverá alcançar R$ 1.230, registrando avanço de 3,9% na comparação com 2017. O maior salário de admissão deverá ocorrer no ramo de artigos farmacêuticos, perfumarias e cosméticos (R$ 1.500), seguido pelas lojas especializadas na venda de produtos de informática e comunicação (R$ 1.431). No entanto, esses segmentos deverão ofertar apenas 1,5% das vagas totais a serem criadas no varejo.