A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura e um grupo de agências da ONU divulgou dados que revelam que o combate à fome no Brasil se estagnou. A FAO estima que, em 2017, havia menos de 5,2 milhões de brasileiros famintos, uma mudança marginal em comparação aos números apresentados nos últimos anos.
Em 2014, a taxa era de menos de 5,1 milhões. Dois anos antes, o volume era de 5 milhões. O ponto mais baixo foi atingido em 2010, quando menos de 4,9 milhões de brasileiros não tinham acesso a alimentos. Em termos porcentuais, a entidade aponta que o índice continua estável e inferior a 2,5% desde 2008.
O relatório aponta uma elevação da fome no mundo, em que a América do Sul é uma das regiões mais afetadas. De acordo com a FAO, 4,7% da população do continente era considerada desnutrida em 2014. Hoje, a taxa é de 5%. No total, a população com fome passou de 19,3 milhões de sul-americanos para 21,4 milhões em 2017. O número, porém, é inferior aos 29 milhões de famintos em 2005 na região.