O ministro da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, disse estar “muito preocupado com a crescente intolerância” no País e que está causando “apreensão aos que têm responsabilidade com a garantia da estabilidade das instituições, da lei e da ordem”. A declaração foi feita após o ataque ao candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL-RJ).
O general participava ontem de uma reunião com os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica para tratar de orçamento das Forças Armadas, quando foi informado do ataque a Bolsonaro e sobre a evolução do estado de saúde do candidato.
O clima foi de “perplexidade” entre os militares. A avaliação foi de que há um “acirramento dos ânimos”. Houve também uma preocupação sobre como será conduzido o processo eleitoral caso ocorra um aumento da violência. Os comandantes, no entanto, decidiram que apenas acompanharão a evolução dos fatos, segundo informações do Estadão.