O candidato do PSL à Presidência da República deu uma entrevista tensa a bancada do jornal Nacional partindo para o ataque quando questionado sobre temas como apoio ao golpe militar de 1964 e homofobia. Questionado sobre o apoio do seu vice e seu apoio à ditadura militar que, segundo Bonner é descrito nos livros de história como um golpe, Bolsonaro afirmou que apoiava o movimento de 64, assim como Roberto Marinho apoiou, considerando que era uma reação democrática. E citou a declaração de Marinho apoiando o golpe, para depois perguntar irônico: “Roberto Marinho era um democrata, não?”
Bolsonaro também partiu para o ataque quando questionado sobre o auxílio moradia, que só recentemente tinha deixado de receber, e disse que isso não era ilegal dando como exemplos os dois jornalistas: “Vocês também recebem por PF (como pessoa jurídica) e ninguém reclama disso”. Bonner e Renata desconversaram. Em relação a homofobia, tentou mostrar uma cartilha que, segundo ele, mostrava cenas homossexuais, mas foi impedido pelos apresentadores e afirmou que não é homofóbico, mas não pode tolerar que crianças sejam expostas a isso. Em relação a violência, o candidato afirmou que os policiais devem ter armas mais potentes que os marginais e que deve dar 30, 40 tiros em quem estiver com armas e só depois perguntar. Com relação à economia reafirmou que vai apoiar Paulo Guedes e que não haverá divorcio dele.