Os 18 portos públicos do Brasil administrados por companhias docas aplicaram apenas 36,7% (R$ 8,3 bilhões) do total de R$ 22,6 bilhões previstos no orçamento da União para o setor nos últimos 25 anos, informa o G1. O Porto de Santos, no litoral paulista, maior porta de entrada e saída do comércio exterior brasileiro, lidera o ranking com uma perda de R$ 3,9 bilhões. Os dados estão reunidos em um levantamento encomendado pela Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados (ABTRA).
O estudo “Em Busca de Mar Calmo” traça um diagnóstico dos avanços e limitações operacionais do sistema portuário brasileiro desde a edição, em 1993, da chamada Lei de Modernização dos Portos, até os dias de hoje. O trabalho ainda inclui uma pauta de reivindicações, que está sendo entregue aos candidatos à Presidência da República, políticos e autoridades dos principais estados portuários.
Segundo o levantamento, o Governo Federal havia previsto um aporte de verbas de R$ 22,6 bilhões para investimentos em obras nos 18 portos públicos administrados pelas companhias docas federais, em valores de dezembro de 2017. Porém, os repasses efetivos ficaram limitados a R$ 8,3 bilhões, causando, portanto, uma redução de R$ 14,3 bilhões.