A Confederação Brasileira de Futebol não fez qualquer tipo de solicitação para recuperar o dinheiro desviado pelos antigos cartolas. Segundo o Estadão, a Justiça deu até ontem (6) para que os interessados apresentem as solicitações em relação a José Maria Marin, preso nos Estados Unidos. Não houve qualquer solicitação da entidade.
Procurada, a CBF optou por não se pronunciar. Hoje, ela é presidida por Antonio Nunes, considerado como um “fantoche” de Marco Polo Del Nero que, por sua vez, foi vice de Marin e ainda hoje aliado de Ricardo Teixeira. A estimativa da Justiça norte-americana é de que os três últimos dirigentes brasileiros teriam fraudado a CBF em milhões de dólares. Apenas Marin e Marco Polo Del Nero teriam sido responsáveis por uma corrupção equivalente a mais de US$ 13 milhões (cerca de R$ 48,5 milhões).