O PSB anunciou, durante convenção nacional realizada em Brasília, que não apoiará, através de coligação formal, nenhum candidato à Presidência da República nas eleições que acontecem em outubro deste ano. No entanto, de acordo com o presidente do partido, Carlos Siqueira, não haverá neutralidade por parte da sigla.
A decisão suspende o repasse da cota do tempo de TV e do fundo partidário para nenhum candidato presidenciável. Aprovado pela convenção neste domingo, o documento com o posicionamento do partido prevê a hipótese de diretórios estaduais do partido, ou mesmo integrantes da sigla, de forma individual, apoiarem candidaturas consideradas “progressistas”.
A única ressalva é o apoio a Jair Bolsonaro (PSL) para presidente, que tem uma candidatura vista pelo partido como “ameaça à democracia e aos direitos humanos”. “Isso [a resolução] não significa neutralidade, porque neutralidade não existe nem nas pessoas e muito menos ainda nos partidos. E seria um absurdo que ficássemos neutros diante de um cenário político eleitoral completamente atípico”, declarou Siqueira.