Após dois anos consecutivos de redução, o valor real do rendimento por hora trabalhada dos ocupados na RMS aumentou em 2017 em relação a 2016 (de R$ 8,09 para R$ 8,46), embora tenha permanecido inferior ao auferido em 2014 (R$ 9,06), que foi o maior valor da série iniciada em 2011. Diferente do que ocorreu com o rendimento/hora dos ocupados da RMS, os rendimentos médios por hora dos trabalhadores do setor da Construção persistiram diminuído pelo terceiro ano. Os dados são da SEI.
Entre 2015 e 2016, houve redução de rendimento médio real por hora trabalhada em todos os setores de atividades considerados: nos Serviços (-8,3%), na Construção (-8,2%), no Comercio e reparação (-8,0%) e na Indústria de transformação (-6,8%). Em 2017, comparando com o ano anterior, além de menos intensas, as retrações no rendimento médio real por hora atingiram a Construção (-1,5%) e a Indústria de transformação (-1,1%), enquanto houve aumento nos Serviços (6,8%) e no Comercio e reparação (2,8%).
Houve perdas reais de rendimentos médios por hora trabalhada no ano de 2017 em relação aos valores recebidos em 2011 para todos os segmentos. Para o conjunto dos ocupados, o decréscimo foi de 4,0% sendo que as maiores retrações atingiram a Indústria de transformação (-8,4%), a Construção (-5,2%) e os Serviços (-4,1%). A perda no Comércio e reparação foi em proporção menor (-1,0%).
O valor real do rendimento médio auferido por hora de trabalho pela população ocupada na região metropolitana em 2017 foi R$ 8,46. A hora trabalhada alcançou maior valor na Indústria de transformação (R$ 9,49) e nos Serviços (R$ 9,10) e o rendimento ficou abaixo da média dos ocupados na Construção (R$ 7,44) e no Comércio e reparação (R$ 6,86). O rendimento médio real mensal dos ocupados na Construção em 2017 foi de R$ 1.305, inferior ao verificado no ano anterior em 3,8%. Os trabalhadores por Conta Própria do segmento auferiram rendimentos bem menores que aqueles inseridos no Emprego protegido: R$ 1.112 e R$ 1.548, respectivamente.