O presidente do PT na Bahia participa, nesta quinta (19), de uma reunião da executiva nacional do partido. Na ocasião, os representantes da sigla discutiram os possíveis caminhos a serem percorridos pela legenda para as eleições do próximo outubro.
Uma questão na Bahia foi levantada. Caso o ex-presidente Lula, preso pela Operação Lava Jato desde abril deste ano, não possa se candidatar, quem será o nome a ser lançado pela legenda? Embora diga aos quatro ventos que só existe o Plano L, de Lula, o nome mais cogitado para substituir o ex-presidente é o do ex-governador da Bahia, Jaques Wagner.
Levantando essa possibilidade, a senadora Lídice da Mata, então, poderia ganhar uma nova chance na disputa pela vaga da majoritária do governador Rui Costa, tentando a reeleição ao Senado, segundo Everaldo.
“Se ele [Lula] não vier a ser candidato, tem que sentar coletivamente e discutir. Na Bahia, vamos debater se o PT vai apresentar outro nome [ao Senado], se Lídice vai reivindicar… Tudo isso estará condicionado a toda movimentação nacional”, afirmou Everaldo, que participa nesta sexta-feira (20) de uma reunião da executiva nacional do PT, em São Paulo.
A ordem na cúpula da legenda, porém, continua a ser manter o discurso de que não há plano B debatido. “O candidato é Lula. Ninguém [no partido] tem dúvida. Se o golpe ampliar a esse nível [de barrar a candidatura], vamos discutir todas as possibilidades. O árbitro principal é Lula. Qualquer decisão diferente dessa será discutida com Lula para ser apreciada depois pela direção”, afirmou o petista.
Não descartada sequer pelo governador Rui Costa (PT), a possibilidade de o ex-governador Jaques Wagner (PT) compor uma chapa nacional, seja como vice ou presidenciável, pode alterar o xadrez político baiano e até trazer a senadora Lídice da Mata (PSB) de volta à disputa por uma vaga na composição liderada pelo chefe do Executivo baiano.