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PROJETOS DO CENTRO DE CONVENÇÕES DA BAHIA CONTINUAM NO PAPEL

Redação - 12/04/2018 10:19

 

O Centro de Convenções da Bahia ainda não tem data para iniciar suas obras. Nem a obra anunciada pela Prefeitura, nem a obra do governo do estado, estão caminhando. Do lado do governo, a gestão ainda não sabe nem mesmo onde instalar o empreendimento. De acordo com o governador Rui Costa, há duas possibilidades em estudo: o bairro do Comércio e a área do Parque de Exposições. Na Cidade Baixa, o prédio pode ficar na área da Marinha.

A força militar, no entanto, ainda não enviou o projeto à Superintendência de Patrimônio da União (SPU), que tem de referendar a transação com o Estado. “Até o momento, não recebemos nenhuma solicitação nem do governo, nem da Marinha”, garantiu, ao Jornal da Metrópole, o superintendente do órgão, Ricardo Saback.

De acordo com a Casa Civil, o Governo da Bahia, conforme solicitação da Marinha, já realizou a avaliação patrimonial do terreno onde está localizado o Grupamento de Fuzileiros Navais de Salvador (GptFNSa), no Comércio. Em fevereiro, o laudo de avaliação foi entregue à Marinha, que irá analisar e tramitar internamente, junto à assessoria jurídica do órgão, para apresentar o documento à SPU.

Com a aprovação da transferência do terreno da Marinha para o Estado, o Governo assume o compromisso de construir um novo GptFNSa, com as mesmas especificidades técnicas do atual, obedecendo o conjunto de normas e procedimentos exigidos para a estrutura de uma Organização Militar.

O antigo CCB, argumenta o governo Rui, deve abrir nova licitação para contratar uma empresa que vai realizar o estudo ténico no prédio para decidir como demolir a estrutura remanscente. Já a edificação municipal, apesar de ter local definido, segue sem colocar as obras para começar. A demora, segundo o secretário de Turismo, Cláudio Tinoco, não representa atraso. “Até o final do mês vamos terminar essa fase de habilitação das empresas que querem construir”, garantiu.

De acordo com ele, foram recebidas nove propostas, de sete consórcios e duas empresas individuais. Ao todo, 20 organizações demonstraram interesse. Reclamação do trade – Integrantes do trade turístico reclamam da demora na definição dos empreendimentos. Membro da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis Nacional (ABIH), Glicério Lemos diz que empresários do setor “não aguentam mais” as indefinições.

Vice-presidente da Salvador Destination, Paulo Gaudenzi também não está contente com os rumos do projeto do Estado. “Já estamos no quarto mês de 2018 e não sabemos nem onde vai ser o Centro de Convenções do Estado. Além de tudo isso, o governo quer que alguém construa”, pontuou.

 

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