O vereador Kiki Bispo (União Brasil), líder da bancada de governo na Câmara Municipal, ressaltou nesta segunda-feira (22) que o prefeito Bruno Reis (União Brasil) segue entre os mais bem aprovados do Brasil, com uma das menores taxas de rejeição do país (30%), enquanto o governador Jerônimo Rodrigues (PT) é reprovado por quase metade dos baianos (45%), segundo pesquisa AtlasIntel.
“De um lado, temos um prefeito em seu segundo mandato, reeleito com quase 80% dos votos, que continua entre os gestores mais bem avaliados do país. Do outro lado, um governador que, antes mesmo de terminar o primeiro mandato, já é rejeitado por quase metade da Bahia”, afirmou Kiki, ao rebater declarações do deputado estadual Robinson Almeida (PT) sobre a gestão soteropolitana.
Para Kiki, os ataques do petista à Prefeitura são uma forma de tentar desviar o foco da população e da opinião pública, dias depois de mais um caso chocante expor o nível de violência e domínio exercido pelo tráfico de drogas na Bahia. Na última semana, três funcionários de uma empresa de internet foram mortos por uma facção em Salvador. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, a principal suspeita é de que os criminosos acreditavam que os trabalhadores estariam instalando câmeras de vigilância.
“Robinson deveria estar preocupado com a aprovação de Jerônimo, que segue despencando apesar de toda a propaganda do PT. O povo sabe que a realidade é muito diferente. Hoje, infelizmente, as facções mandam e desmandam na Bahia; decidem quem morre e quem vive, quem pode andar em um bairro ou não. Todos os anos, milhares de trabalhadores pobres são mortos nas mãos de traficantes, como aconteceu na semana passada no Alto do Cabrito, em Salvador”, disse o vereador.
O líder da maioria na Câmara de Vereadores acrescentou que, sem sombra de dúvidas, a violência segue como o maior problema da capital baiana. “Naturalmente, a cidade sofre muito por estar no estado mais violento do país; um estado controlado pelos bandidos, onde o governador assiste de braços cruzados ao avanço do domínio territorial pelas facções”, avaliou.
Foto: Valdemiro Lopes/ CMS
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