

A movimentação portuária na Região Nordeste alcançou 7,7 milhões de toneladas em outubro de 2025. Segundo dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), o resultado representa crescimento de 4,05% em relação ao mesmo período do ano anterior. O desempenho foi impulsionado, principalmente, pelo granel sólido, que somou 3,6 milhões de toneladas, com alta de 8,72%, e pela movimentação de cargas conteinerizadas, que atingiu 1,1 milhão de toneladas, crescimento de 2,13%. Entre os principais portos da região, o porto de Salvador (BA) movimentou 630 mil toneladas de cargas e Aratu (BA) 503 mil toneladas.
De acordo com o levantamento, a carga geral alcançou 269 mil toneladas, com aumento de 2,24% no período. Já o granel líquido movimentou 2,7 milhões de toneladas e apresentou uma leve queda de 0,63%.
“O Nordeste tem uma posição estratégica na logística brasileira, conectando o país aos principais mercados internacionais. Os portos da região são decisivos tanto para o agronegócio quanto para a indústria e para o abastecimento energético do Brasil”, afirmou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.
Perfil das cargas
No recorte por tipo de mercadoria, destacam-se Petróleo e Derivados (sem óleo bruto), com 1,7 milhão de toneladas; soja, com 1,3 milhão de toneladas; e contêineres, com 1,1 milhão de toneladas. Também tiveram participação expressiva os adubos (fertilizantes), com 610 mil toneladas, e petróleo e derivados (óleo bruto), com 502 mil toneladas.
Quanto ao perfil do transporte, o longo curso respondeu por 5,1 milhões de toneladas, crescimento de 5,10%, enquanto a cabotagem movimentou 1,8 milhão de toneladas, com leve queda de 0,41%. As vias interiores, embora com volume menor (94 mil toneladas), apresentaram forte expansão percentual, com alta de 178,58%, indicando avanço na integração logística regional.
No comércio exterior, as importações registraram crescimento de 11,47%, evidenciando a importância dos portos nordestinos na movimentação de cargas essenciais para o abastecimento do mercado interno e para o fortalecimento das relações comerciais do Brasil com outros países.



