

De setembro para outubro de 2025, as vendas do varejo na Bahia apresentaram queda (-0,6%), na comparação livre de influências sazonais (que desconsidera os efeitos de eventos recorrentes, como o Natal, Páscoa etc.). Foi o primeiro resultado negativo para o comércio do estado após três meses de crescimento.
O comércio baiano teve desempenho inferior ao do Brasil, onde houve leve crescimento nas vendas (0,5%) entre setembro e outubro, e o 5º pior resultado nesse comparativo, empatado com a Paraíba (-0,6%) e à frente somente de Mato Grosso (-1,8%), Rio Grande do Sul (-1,2%), Amazonas (-1,0%) e Maranhão (-1,0%).
Das 27 unidades da Federação, 19 mostraram altas entre setembro e outubro, lideradas por Espírito Santo (2,7%), Rondônia (2,6%) e Distrito Federal (2,5%). Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE. Na comparação de outubro/25 com outubro/24, porém, as vendas do varejo na Bahia seguiram em alta (3,4%), registrando o sétimo aumento seguido nesta comparação com o mesmo mês do ano anterior.
Foi, também, um crescimento acima do nacional (1,1%) e o 8º maior entre as 20 unidades da Federação com resultados positivos. Os melhores índices, neste comparativo, foram registrados no Amapá (10,1%), Rio Grande do Norte (8,3%), Rondônia (4,8%) e Santa Catarina (4,8%). Com os resultados do mês, as vendas do varejo baiano seguiram em alta no acumulado no ano de 2025 (1,6%). O resultado é quase idêntico ao registrado no Brasil como um todo (1,5%) e apenas o 15º crescimento entre os 23 estados com resultados positivos.
Os maiores aumentos das vendas ocorreram em Amapá (7,7%), Santa Catarina (5,8%) e Paraíba (5,1%). No acumulado nos 12 meses encerrados em outubro, as vendas do varejo baiano também crescem (2,1%) acima do indicador nacional (1,7%), apresentando o 15º avanço entre as unidades da Federação, 24 das quais tiveram resultados positivos, lideradas por Amapá (7,5%), Paraíba (5,6%) e Santa Catarina (5,3%). Somente Rio de Janeiro (-1,7%), Tocantins (-1,5%) e Roraima (-0,9%) têm quedas.
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