

Um novo estudo da empresa de serviços financeiros Remitly, que analisou mais de 170 grandes centros urbanos, classificou a cidade de São Paulo como a 8ª mais estressante do mundo para se viver. A análise considerou fatores cotidianos cruciais para a qualidade de vida, como tempo de deslocamento, custo de vida, acesso à saúde, criminalidade e qualidade do ar. São Paulo obteve um índice final de estresse de 7,14, em uma escala onde 10 representa o maior nível de pressão urbana.
Fatores contra a cidade de São Paulo
Embora o custo de vida tenha sido avaliado como baixo, a alta pontuação em outros indicadores foi determinante para a posição de São Paulo no ranking:
O topo da lista global foi dominado por grandes metrópoles. Nova York lidera o ranking (índice 7,56), impulsionada pelo custo de vida mais alto do estudo e por seus congestionamentos crônicos. Em seguida, aparece Dublin (7,55), afetada por deslocamentos longos e o mercado imobiliário caro. Além de São Paulo, o grupo das dez cidades mais estressantes é composto por: Cidade do México, Manila, Londres, Milão, Atenas, Turim e Kolkata.
Local onde a vida é mais calma
O estudo da Remitly também identificou as cidades onde a rotina tende a ser mais equilibrada. Eindhoven, nos Países Baixos, lidera o ranking das menos estressantes, com um índice de apenas 2,34. O resultado reflete a eficiência dos serviços públicos, deslocamentos curtos, baixos níveis de criminalidade e boa qualidade do ar. Os Países Baixos se destacam no ranking de bem-estar, com outras três cidades entre as dez menos estressantes: Utrecht, Groningen e Rotterdam.
Foto: Reprodução / Agência Brasil