

Mais poder de compra dos brasileiros, com maior potencial de crescimento dos pequenos negócios. O presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, celebra o reajuste do salário-mínimo, que passará dos atuais R$ 1.518 para R$ 1.621 a partir de 2026. “É mais uma boa notícia que se soma à isenção do Imposto de Renda. O aumento, próximo de 7%, deve se refletir no crescimento dos pequenos negócios, na ampliação da renda e no avanço das políticas de inclusão”, enfatizou.
A atualização do salário-mínimo segue a política de valorização do piso salarial nacional e começa a valer para os pagamentos realizados a partir de fevereiro do próximo ano. O novo valor foi definido após a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que orienta o cálculo do reajuste anual do salário-mínimo. O indicador registrou alta de 0,03% em novembro e acumula 4,18% em 12 meses.
A regra considera também o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores. Em 2024, o PIB cresceu 3,4%, mas o novo arcabouço fiscal limita a parcela desse crescimento usada no cálculo a 2,5%.
Com a soma dos dois fatores — os 4,18% do INPC e o limite de 2,5% referente ao PIB — o reajuste chega a 6,79%, já incluindo o arredondamento para R$ 1.621, evitando valores quebrados.
Impactos em outros pagamentos
O novo salário-mínimo também atualiza benefícios e pagamentos vinculados ao piso, como aposentadorias e pensões do INSS, parcelas do Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas), seguro-desemprego (valor mínimo) e a contribuição previdenciária dos Microempreendedores Individuais (MEIs).
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