quinta, 11 de dezembro de 2025
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PREÇO DA TARIFA AÉREA CAI 11% EM TRÊS ANOS E NÚMERO DE BRASILEIROS VIAJANDO PELO PAÍS AUMENTA 24%

Matheus Souza - 11/12/2025 16:58 - Atualizado 11/12/2025

Levantamento realizado pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), com base em dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), aponta que a tarifa média da passagem aérea em voos nacionais teve redução de 11% entre janeiro e outubro deste ano em comparação com o mesmo período de 2022, já considerando a inflação do período. O valor médio das passagens comercializadas em 2025 ficou em R$ 642,19 contra R$ 721,57 registrado há três anos.

De acordo com o levantamento, os valores foram caindo progressivamente nos últimos três anos, sendo R$ 680,28 em 2023 e R$ 646,83 em 2024, sempre considerando a tarifa média no período de janeiro a outubro. Essa queda reflete uma série de medidas adotadas pelo governo federal.

“Negociamos com a Petrobras a redução do custo do querosene de aviação (QAv), que representa cerca de 40% dos gastos das companhias aéreas. Com isso, o preço do QAv em outubro deste ano ficou 29% menor que o valor registrado em outubro de 2022 e o a tarifa média caiu 11% de lá pra cá. Nesse mesmo período, cresceu sete pontos percentuais o número de passagens com valor abaixo de R$ 500, chegando a mais da metade dos assentos vendidos”, afirmou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

A queda de 11% no preço médio da passagem aérea ajuda a explicar o aumento no número de passageiros inseridos na aviação doméstica nesse mesmo período. Em três anos, o número de pessoas que utilizam o modal aéreo saltou 24%. De janeiro a outubro deste ano, mais de 83 milhões de turistas viajaram em voos comerciais pelo Brasil contra 67,1 milhões transportadas em 2022.

“O governo do presidente Lula está trabalhando para que mais brasileiros tenham acesso ao transporte aéreo. O avanço de 24% nesse indicador mostra o quanto conseguirmos avançar em três anos. Se mantivermos a média de crescimento nos últimos dois meses do ano, a aviação doméstica vai ultrapassar a marca de 100 milhões no ano. Feito nunca antes alcançado na história do nosso país”, destacou Costa Filho.

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