

Os índices futuros dos EUA recuavam na manhã desta quinta-feira (11), com os resultados da Oracle reacendendo os temores sobre as ações de tecnologia, mesmo após o corte na taxa de juros do Federal Reserve (Fed) ter impulsionado os mercados na sessão anterior. No after-market, as ações da Oracle despencaram mais de 10% depois que a gigante de software reportou uma receita trimestral abaixo das expectativas. Os números alimentaram ainda mais o debate sobre a rapidez com que as empresas de tecnologia conseguirão obter retorno sobre seus investimentos em inteligência artificial (IA).
Estados Unidos
As bolsas haviam avançado na quarta-feira, apoiadas pelo anúncio do Fed, que reduziu a taxa básica pela terceira vez no ano e descartou a possibilidade de um aumento. O Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) cortou a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, para o intervalo de 3,5% a 3,75%, e indicou um ritmo mais lento de afrouxamento daqui para frente. O presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que a instituição está bem posicionada para “esperar e observar a evolução da economia”.
Veja o desempenho dos mercados futuros:
Ásia-Pacífico
Os mercados da Ásia-Pacífico reverteram os ganhos iniciais e fecharam majoritariamente em baixa nesta quinta, após o terceiro corte de juros do ano anunciado pelo Fed.
Europa
Os mercados europeus operam no vermelho, enquanto os investidores analisam o mais recente corte de juros do Fed e os comentários feitos ao longo do texto. Não há divulgações de resultados ou dados econômicos relevantes na região nesta quinta. O banco central suíço divulgará sua decisão de política monetária, mas espera-se que mantenha as taxas de juros inalteradas.
Commodities
Os preços do petróleo opera em baixa, apagando os ganhos da véspera, depois que os EUA apreenderam um petroleiro sujeito a sanções na costa da Venezuela, aumentando as tensões entre os dois países e elevando a preocupação com novas interrupções no fornecimento.
As cotações do minério de ferro na China recuaram, devido à preocupações com a demanda chinesa, impulsionadas pela queda no consumo de aço.
Bitcoin
(Com Reuters e Bloomberg)