O presidente do Vitória, Fábio Mota, apresentou nesta semana os primeiros pontos do planejamento rubro-negro para a temporada de 2026. Em entrevista concedida no Barradão, o dirigente confirmou a renovação com o técnico Jair Ventura, comentou possíveis saídas e destacou as diretrizes para a formação do elenco do próximo ano.
A continuidade de Jair Ventura, que assumiu a equipe durante o Brasileirão e conduziu o clube à permanência na Série A, foi tratada como prioridade. O treinador assinou novo contrato e seguirá à frente do time por mais uma temporada. Mota afirmou que o trabalho de 2026 será construído “a partir de agora com o Jair”, reforçando a importância da estabilidade na comissão técnica.
O dirigente também revelou que seis jogadores são considerados prioridade para renovação: Lucas Halter, Erick, Jamerson, Ramon, Thiago Couto e Gabriel Baralhas. Todos foram peças importantes na campanha de recuperação. Por outro lado, o presidente confirmou que alguns atletas não permanecerão, como o lateral-direito Raúl Cáceres e o volante Willian Oliveira, abrindo espaço para reforços nas posições carentes.
A projeção inicial é de até dez contratações, número que pode diminuir caso as renovações prioritárias avancem. Segundo Mota, o perfil buscado privilegia atletas identificados com a proposta de jogo mais combativa que marcou o Vitória nos últimos meses, evitando nomes de grande peso que possam destoar da dinâmica coletiva.
O planejamento ainda prevê a utilização de dois grupos distintos na pré-temporada. O elenco alternativo, composto por atletas da base e reservas, se apresenta em dezembro para disputar o Campeonato Baiano, enquanto a equipe principal inicia os trabalhos apenas em 3 de janeiro, com foco total no Brasileirão.
Outra frente relevante do projeto é o fortalecimento das categorias de base. O clube pretende elevar gradualmente a participação dos jovens no elenco principal, atingindo 30% em 2026 e chegando a 50% até 2028. O plano inclui investimentos em alojamentos, expansão da rede de observadores e maior presença em torneios nacionais de base.
Fábio Mota reafirmou ainda a intenção de transformar o Vitória em SAF, apontando a medida como fundamental para atrair investimentos e modernizar a gestão. Segundo ele, o clube busca um modelo sustentável, que permita competitividade sem abrir mão do equilíbrio financeiro.
Com renovação do comando técnico, ajustes no elenco e foco crescente na formação de atletas, o Vitória projeta 2026 como um ano de consolidação após a permanência na elite, mirando maior estabilidade e evolução estrutural.
FOTO= Crédito: Alan Pinheiro/CORREIO*
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