O Porto de Salvador assumiu a vice-liderança nacional de exportação do algodão brasileiro, saindo de 24,5 mil para quase 55 mil toneladas, quantidade superada apenas pelo Porto de Santos. O feito mereceu menção honrosa por parte da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea).
E com os investimentos anunciados pelo governo do Estado para ampliação e modernização das docas, a projeção é a de crescimento contínuo do volume de algodão exportado. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior, indicando a China como campeã das importações; seguida por Índia, Bangladesh, Paquistão, Turquia e Vietnã.
O desenho geopolítico dos compradores implica pensar o quanto a indústria têxtil da Ásia depende do algodão produzido no oeste da Bahia. Com mais de 2,57 milhões de toneladas exportadas entre janeiro e novembro, e já com registros iniciais de dezembro no sistema, o resultado confirma a forte presença do algodão brasileiro no mercado internacional em 2025 – afirma o presidente da Anea, Dawid Wajs.
Acrescentou Dawid Wajs, a expectativa de manter o algodão brasileiro o cetro de maior exportador global da commodity. Segundo o presidente da Anea, vale lembrar a importância de uma isenção tarifária para explicar o crescimento dos embarques para a Índia, país cuja independência tem o tear como um de seus maiores símbolos.
“Temos muito trabalho ainda pela frente tanto para continuar abrindo novos mercados quanto para manter os que temos,mas, principalmente, para ajudar a conscientizar o consumidor dos benefícios do algodão ante as fibras fósseis – afirma Dawid Wajs.
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