sábado, 06 de dezembro de 2025
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ATENÇÃO BÁSICA INSUFICIENTE PARA A TERCEIRA CAPITAL MAIS POPULOSA DO PAÍS

João Paulo - 06/12/2025 09:00

Entre todos os pontos frágeis na condução da saúde pela prefeitura de Salvador está a atenção primária, avaliou hoje o deputado estadual Marcelino Galo (PT). Ele afirma que a gestão de ACM Neto não estruturou a rede básica no ritmo do crescimento da cidade e que Bruno Reis manteve o mesmo desenho, o que ajuda a entender a persistência de filas, superlotação e uma dependência cada vez maior do Estado.

Marcelino cita indicadores que ilustram a dimensão do problema: cobertura de Saúde da Família em torno de 51,8% da população, fragilidade na atuação de agentes comunitários e vacinação infantil muito abaixo da média estadual. Para o parlamentar, esses dados deixam claro por que Salvador não consegue organizar a porta de entrada do SUS com a consistência exigida e merecida pela população soteropolitana, penalizando as famílias de menor renda.

Ele acrescenta que o Estado reforçou a base municipal por meio do ProSUS 1, com unidades construídas, equipadas e entregues ao município, como o CAPS III de Armação e UBS em Cajazeiras, Iapi, Imbuí e Itapuã, além de UBS III com Academia de Saúde em Pirajá e San Martin. Para o deputado, o contraste entre esse esforço e a falta de reorganização da rede municipal ajuda a explicar por que a capital segue ancorada na estrutura estadual construída desde Wagner, ampliada por Rui e fortalecida por Jerônimo.

Foto: Léo Rattes

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