sexta, 05 de dezembro de 2025
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SAQUES NA POUPANÇA SUPERAM DEPÓSITOS EM R$ 2,84 BI EM NOVEMBRO

Matheus Souza - 05/12/2025 17:08

Os preços dos alimentos caíram no mundo inteiro, pelo terceiro mês consecutivo, em novembro. Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) a queda foi nos principais alimentos básicos, com exceção dos cereais.

Os números registrados no Índice de Preços de Alimentos da FAO, que monitora uma cesta de alimentos negociada globalmente, registraram uma média de 125,1 pontos em novembro, abaixo dos 126,6 revisados de outubro e no nível mais baixo desde janeiro. A média de novembro também ficou 2,1% abaixo do nível do ano anterior e 21,9% abaixo do pico de março de 2022, após a invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia, disse a FAO.

O valor do açúcar atingiu o menor patamar desde dezembro de 2020 — caindo 5,9% em relação a outubro — pressionado por amplas expectativas de oferta global. Por outro lado, o índice de preços dos laticínios caiu 3,1% em um quinto declínio mensal consecutivo, consequência do aumento da produção de leite e da oferta de exportação.

As carnes suínas e de aves também tiveram retração de 0,8% no preço, enquanto isso, os índices da carne bovina se estabilizaram, reflexo da suspensão das tarifas impostas pelos Estados Unidos (EUA). Nos cereais, a alta foi de 1,8% em relação ao mês anterior, com alta nos preços do trigo, motivada pela demanda potencial da China e às tensões geopolíticas na região do Mar Negro. O valor do milho foi sustentado, devido à demanda por exportações brasileiras e por relatos de interferências climáticas na América do Sul.

Em relatório sobre oferta e demanda de cereais, a previsão é de que a produção global de cereais em 2025 bata um recorde de 3.003 bilhões de toneladas, em comparação com 2.990 bilhões projetados em novembro. Segundo a FAO, a previsão de estoques mundiais é de 925,5 milhões de toneladas para o fim da temporada 2025/26.

 

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