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VEJA A LISTA COM AS 10 PIORES CIDADES PARA SE VIVER NO BRASIL

João Paulo - 04/12/2025 07:20

Segundo um levantamento recente do Índice de Progresso Social (IPS), criado pelo professor Michael Porter, da Universidade de Harvard, O Brasil tem cidades que são muito complicadas de sobreviver. O estudo avaliou indicadores sociais e ambientais essenciais, entre eles saúde, educação, saneamento, segurança e sustentabilidade, e revelou um retrato contundente da vida em áreas da Amazônia Legal e de cidades situadas em regiões de fronteira. A seguir, conheça as 10 piores cidades para se viver no Brasil, segundo o IPS, e entenda por que esses territórios convivem com desafios tão profundos.

Ranking

1º Uiramutã, em Roraima – Localizada no extremo norte do país, colada à fronteira com a Venezuela, Uiramutã é um território onde o isolamento geográfico dita o ritmo da vida. Falta infraestrutura, faltam serviços públicos básicos e sobra dependência da economia de subsistência.

2º Alto Alegre, Roraima – os moradores têm acesso limitado à saúde, déficit de saneamento e pressão sobre terras indígenas. A cidade também sofre com desmatamento e pouco dinamismo econômico. A população vive entre a vulnerabilidade ambiental e a fragilidade social.

3º Trairão, Pará – o munucípio paraense é alvo constante de crimes ambientais, especialmente a exploração ilegal de madeira. Com infraestrutura mínima, energia instável e criminalidade crescente em suas zonas rurais, Trairão revela como o abandono abre espaço para a ilegalidade.

4º Bannach, Pará – é uma das cidades menos populosas do Brasil e sofre pela pouca visibilidade e, consequentemente, pela falta de investimentos. Saúde e educação são quase inexistentes, e a economia gira em torno de uma agropecuária rudimentar, incapaz de promover progresso.

5º Jacareacanga, Pará – distante dos grandes centros e próxima dos garimpos ilegais, Jacareacanga convive com degradação ambiental e violência. A exploração de ouro, feita sem controle, destrói florestas, polui rios e deixa a população com infraestrutura insuficiente até para necessidades básicas.

6º Cumaru do Norte, Pará – tem regularização fundiária problemática, disputas por terra e economia engessada pela pecuária fazem de Cumaru do Norte um retrato dos desafios agrários da Amazônia. A prestação de serviços públicos é limitada e pouco eficiente.

7º Pacajá, Pará – o município enfrenta índices preocupantes de violência tanto urbana quanto rural. Soma-se a isso a falta de saneamento, transporte precário e escolas insuficientes. Crimes ambientais como a exploração ilegal de madeira também fazem parte do cenário.

8º Uruará, Pará – com altas taxas de desmatamento e conflitos fundiários recorrentes, Uruará luta contra a falta de serviços essenciais. A economia agrícola existe, mas não avança, e isso reflete diretamente na qualidade de vida da população.

9º Portel, Pará – o desafio logístico de Portel começa pelo acesso distante, remota e dependente de vias fluviais. Educação e saúde são insuficientes, e as oportunidades econômicas escassas tornam a cidade altamente vulnerável.

10º Bonfim, Roraima – na fronteira com a Guiana, Bonfim enfrenta obstáculos econômicos que travam seu crescimento. A infraestrutura urbana é frágil e, sem setor produtivo forte, o município depende fortemente de recursos federais para se manter.

 

Foto: Reprodução

 

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