

Fechado desde 2000 por problemas estruturais, o Museu do Recôncavo Wanderley Pinho, em Candeias, deve ser reaberto em dezembro após uma reforma que custou cerca de R$ 42 milhões. A obra, iniciada em 2018, foi financiada pelo Programa Regional de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) e incluiu restauração da edificação histórica e a construção de um píer com acesso pela Baía de Todos os Santos.
O imóvel, localizado em Caboto e composto por quatro andares e 55 cômodos, funciona na sede do antigo Engenho Freguesia, um dos primeiros engenhos de açúcar instalados no país no século 16. Ao Folha de S. Paulo, o secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, afirmou que o novo museu terá foco na história da escravidão no Recôncavo.
“Será museu que contará a história da escravidão de indígenas e negros no Recôncavo baiano a partir da ótica dos escravizados”, declarou.
Embora tenha origem no século 16, o engenho foi incendiado durante a invasão holandesa, reconstruído e prosperou no século 19, até o fim da produção de açúcar em 1899. Tombado em 1944, o conjunto arquitetônico foi transformado oficialmente em museu em 1977.
Foto: Mateus Pereira/GOVBA



