
O Festival Salvador Capital Afro 2025 segue firme em sua quarta edição e chega a um dos momentos mais vibrantes nos dias 21 e 22 de novembro, com uma programação intensa no Comércio e no Curuzu. Serão dois dias dedicados a debates, música urbana, gastronomia afro-diaspórica, comunicação periférica e inovação, marcando o centro da cidade como um grande território de circulação de saberes, experiências e criação negra.
As atividades compõem o eixo temático desta edição, “Territórios em Rede, Raízes em Movimento”, que conecta bairros, profissionais, coletivos e linguagens artísticas. Após as ações no Comércio, o Festival segue para mais uma parada no dia 27/11, na Ilha de Maré.
O dia 21 inicia às 10h com o painel “A Herança Afro-Brasileira nas Artes Visuais”, reunindo Renan Benedito, Mayara Ferrão e Ayrson Heráclito, sob mediação de Cíntia Guedes. O encontro discute memória, resistência e as visualidades que formam a arte afro contemporânea. À tarde, o painel “Corpos que dançam raízes, coreografando futuros” reúne Tonho Matéria, Gisele Soares, Puma Camillê e Monica Anjos, com mediação de Monica Santana, dialogando sobre dança, corpo político, moda afro e novas expressões das artes do movimento.
Ainda no dia 21, a Cidade da Música da Bahia abre espaço para o público interagir na dinâmica Batalha de Rap/Trap, promovendo uma vivência imersiva nos gêneros urbanos que têm expandido a cena musical baiana. Na Casa das Histórias, acontece a roda “Do Tambor ao Streaming: música negra que ecoa no mundo”, mediada por Beatriz Nascimento, com A Dama, Nadjane e Zamba, conectando ancestralidade, inovação e circulação internacional da música afro-brasileira.
O dia 22 abre com o painel “Vozes Negras”, às 10h, no Auditório Makota Valdina, com curadoria da Lista Preta. Participam Nati Junqueira, Math Power e Anderson Simplício, com mediação de Alexandre Santana, discutindo o papel da comunicação digital como ferramenta de fortalecimento das periferias.
Na Casa das Histórias, das 11h às 12h30, o painel “Sabores da diáspora: cozinhar é também resistir” reúne Ruth Martins, Ramatoulaye Konaté, Jorge Washington e Mariana de Jesus, discutindo a gastronomia afro-baiana como potência criativa, memória e patrimônio.
À tarde, o Auditório Makota Valdina recebe o Inventivos Talks, das 14h às 17h30, com conversas sobre inovação, empreendedorismo negro e criatividade. À noite, o Festival segue para o Curuzu, onde o Ilê Aiyê realiza o Novembro Azeviche, às 21h, na Senzala do Barro Preto. A atração da noite é Band’Aiyê e convidados, em uma grande celebração da ancestralidade e da força do primeiro bloco afro do Brasil.
SERVIÇO — Dias 21 e 22 de novembro
📍 Comércio — Auditório Makota Valdina, Casa das Histórias, Cidade da Música
21/11
* 10h às 11h30 — A Herança Afro-Brasileira nas Artes Visuais
* 14h às 15h30 — Corpos que dançam raízes, coreografando futuros
* 14h — Batalha de Rap/Trap (Cidade da Música da Bahia)
* 15h às 16h30 — Do Tambor ao Streaming (Casa das Histórias)
22/11
* 10h às 11h — Vozes Negras
* 11h às 12h30 — Sabores da Diáspora
* 14h às 17h30 — Inventivos Talks
Curuzu — Ilê Aiyê
* 21h — Novembro Azeviche com Band’Aiyê e convidados
27/11 — Ilha de Maré
Atividades do encerramento oficial da edição 2025 do festival.
Entrada gratuita | @salvadorcapitalafro



