

Entre 2022 e 2023, dos três grandes setores produtivos, os serviços voltaram a ganhar participação no valor gerado pela Economia baiana, depois de três anos de redução, enquanto a indústria e a agropecuária perderam participação.
O setor de serviços gerou um valor adicionado bruto de R$ 245,7 bilhões em 2023, na Bahia. Continuou representando a maior fatia na Economia do estado, 64,5%, e voltou a ganhar participação no valor adicionado total do PIB baiano frente a 2022, quando respondia por 62,7%.
O ganho de participação dos serviços, em 2023, veio após três anos de redução nessa fatia e foi puxado pela administração pública (administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social), que passou de 19,1% para 20,3% do valor adicionado total do PIB baiano, entre 2022 e 2023.
Por outro lado, comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (de 12,4% para 11,7%) e transporte, armazenagem e correio (de 3,1% para 2,9%) tiveram perdas de participação.
A agropecuária gerou R$ 39,7 bilhões em 2023, na Bahia, e foi o setor que mais perdeu participação no valor adicionado da Economia do estado (que incorpora os efeitos dos preços), frente a 2022: de 11,3% para 10,4%. Essa redução ocorreu após três anos de ganhos consecutivos.
Já a indústria com um todo (soma da extrativa, de transformação, de construção e eletricidade, gás, água e esgoto) gerou R$ 95,7 bilhões, em 2023, na Bahia, e também voltou a perder participação na Economia frente a 2022, de 25,9% para 25,1% – isso depois de quatro anos de ganhos seguidos.
Das quatro grandes atividades industriais, três tiveram perda de participação no valor adicionado, entre 2022 e 2023, lideradas pela indústria extrativa (de 1,8% para 1,1%). Apenas a produção de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação ganhou participação, de 4,1% para 4,3%.
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil