

Até dezembro de 2025, o pagamento do 13º salário tem potencial de injetar na economia brasileira cerca de R$ 369,4 bilhões. O montante representa aproximadamente 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e será pago aos trabalhadores do mercado formal, inclusive aos empregados domésticos; aos beneficiários da Previdência Social; e aposentados e beneficiários de pensão da União e dos estados e municípios.
Cerca de 95,3 milhões de brasileiros serão favorecidos com rendimento adicional, em média, de R$ 3.512,00, de acordo com as estimativas do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Destes, 59,5 milhões, ou 62,5%, são trabalhadores no mercado formal.
Os empregados domésticos com carteira de trabalho assinada somam 1,5 milhão de pessoas, ou 1,5% do total. Já os aposentados ou pensionistas da Previdência Social (INSS) correspondem a 34,8 milhões de beneficiários, ou 36,6% do total.
Do valor ser pago como 13º, cerca de R$ 260 bilhões, ou 70,4% do total, irão para os empregados formais, incluindo os trabalhadores domésticos.Outros 29,6% dos R$ 369,4 bilhões, equivalentes a R$ 109,5 bilhões, serão pagos aos aposentados e pensionistas. Considerando apenas os beneficiários do INSS, são 34,8 milhões de pessoas, que receberão R$ 64,8 bilhões.
Pagamentos por região
A parcela mais expressiva do 13º salário (49,6%) deve ser paga nos estados do Sudeste. No Sul, devem ser pagos 17,3% do montante e, no Nordeste, 16,4%. Já às regiões Centro-Oeste e Norte cabem, respectivamente, 9% e 5%.
Para o cálculo do pagamento do 13º salário em 2025, foram reunidos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), ambos do Ministério do Trabalho e Emprego. Também foram consideradas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Previdência Social e da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).