

Aprender Sonhar, do cineasta baiano Vítor Rocha, é uma obra documental filmada entre 2016 e 2022 e acompanha a transformadora jornada de jovens quilombolas, indígenas e de comunidades que ingressaram no ensino superior após a criação das cotas. Em Salvador, o filme segue em cartaz no Circuito de Cinema Saladearte.
Mais do que relatos pessoais, o longa se constrói como manifesto coletivo e confirma que ocupar a universidade com outros saberes, ancestrais e comunitários, também é ato de resistência.
O longa foi premiado na Mostra Sesc de Cinema 2025 e selecionado para festivais internacionais como o 29º Florianópolis Audiovisual Mercosul, o Quibdó Africa Film 2025, o Bollywood International Film Festival (BIFF), que acontece em Mumbai, de 12 a 14 de dezembro, o Benin City Film Festival (BCFF), que vai de 27 a 29 de novembro, e o Cine Brasil em Berlim, de 20 a 26 de novembro.
Além disso, o poster de Aprender a Sonhar, produzido por Maíra Moura Miranda a partir de imagens de Rodrigo Chagas e Pedro Semanovschi, foi selecionado para participar do Concurso de Cartazes do 46º Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano, que será realizado em Havana, entre 04 e 14 de dezembro.
Resistência – De acordo com o diretor, apesar de o documentário ter sido filmado após o golpe contra Dilma Rousseff (2016) e até antes do início do governo Lula 3, período no qual diversos direitos estavam sob ataque, houve luta e resistência. “As jornadas que acompanhamos mostram jovens agarrados aos seus direitos constituídos, mas que estavam sob ameaça constante. O filme expressa a força da luta coletiva”, explica Vítor Rocha.
Produzido pela Caranguejeira Filmes e distribuído pela Abará Filmes, com apoio da Lei Paulo Gustavo Bahia e do Ministério da Cultura, Aprender a Sonhar é resultado de um cinema independente e baiano que se conecta diretamente às lutas sociais e ancestrais.
Por Assessoria | @abarafilmes



