

A pressão dos alimentos sobre o orçamento das famílias brasileiras continua alta, mas a percepção de aumento nos preços perdeu intensidade em novembro. Segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (12), 58% dos entrevistados afirmaram que os alimentos ficaram mais caros no último mês — percentual menor que os 63% registrados em outubro.
O resultado representa a menor percepção de inflação alimentar desde outubro de 2023, quando 55% dos brasileiros relataram alta nos preços. Desde o início de 2025, o indicador vem mostrando tendência de desaceleração, acompanhando a moderação no custo de alguns itens da cesta básica.
De acordo com o levantamento, 23% dos participantes disseram não ter notado variação nos preços, enquanto 17% afirmaram que houve redução. Outros 2% não souberam ou preferiram não responder.
Mesmo com o recuo na percepção de alta, o sentimento de encarecimento ainda predomina entre os consumidores, refletindo o peso persistente de produtos como arroz, feijão e carnes, que seguem pressionando o orçamento, apesar dos sinais de alívio na inflação oficial.
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil