

Os índices futuros dos EUA operam em alta nesta sexta-feira (7), apagando parte das perdas da véspera após uma forte onda de vendas liderada pelo setor de tecnologia que abalou Wall Street. As ações das principais empresas de inteligência artificial caíram na quinta-feira, pressionando o mercado acionário em geral. As maiores quedas foram registradas por Nvidia, Microsoft, Palantir, Broadcom e AMD. O movimento de baixa foi intensificado por dados que mostraram um aumento expressivo nos cortes de empregos em outubro, que atingiram o nível mais alto para o mês em mais de duas décadas, segundo dados da consultoria de recolocação Challenger, Gray & Christmas.
Estados Unidos
Os três principais índices de Wall Street acumulam quedas nesta semana, com perdas registradas de forma intermitente desde terça-feira, após o recuo das principais empresas de inteligência artificial, em meio a temores sobre as altas avaliações do setor de tecnologia, fator que também tem contribuído para um mercado altamente concentrado.
O S&P 500 recua 1,8% na semana até o momento, enquanto o Dow Jones, composto por 30 ações, também opera em baixa. Já a Nasdaq Composite acumula perda de 2,8% no período. As ações da Tesla subiram 1,6% no pregão estendido após seus acionistas aprovarem um pacote de remuneração de US$ 1 trilhão para o CEO Elon Musk.
Veja o desempenho dos mercados futuros:
Ásia-Pacífico
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam com baixa, acompanhando as quedas de Wall Street devido a temores persistentes com as altas avaliações das ações de inteligência artificial.
Europa
Os mercados europeus operam majoritariamente em alta, recuperando parte das perdas da sessão anterior em meio a preocupações com uma bolha da inteligência artificial. STOXX 600: -0,02%
Commodities
Os preços do petróleo sobem, após três dias de quedas devido a preocupações com o excesso de oferta e a desaceleração da demanda nos EUA, embora os preços parecessem caminhar para uma segunda semana de perdas. As cotações do minério de ferro fecharam no vermelho, com a demanda mais fraca por aço e os cortes na produção pressionando os preços na China.
Bitcoin
(Com Reuters e Bloomberg)
(Foto: REUTERS/Brendan McDermid)