

Em 2022, na Bahia, 1 em cada 10 famílias dividia o mesmo domicílio, ou seja, havia 486.961 famílias conviventes, que representavam 11,4% de um total de 4.275.755. A proporção de famílias dividindo uma mesma residência no estado estava um pouco acima da nacional (10,8%), mas era apenas a 12ª entre os 27 estados.
Quase todas as unidades da Federação acima da Bahia são das regiões Norte e Nordeste do país, à exceção do Distrito Federal, que fica na 11ª posição, com 12,0% de famílias conviventes. Amapá (26,1%), Amazonas (25,6%) e Roraima (20,5%) tinham os maiores percentuais de famílias conviventes, em 2022; Rio de Janeiro (7,1%), Espírito Santo (8,3%) e Paraná (8,5%) tinham os menores.
Na Bahia, o número e a proporção de famílias conviventes diminuíram significativamente em 2022, depois de terem aumentado de forma contínua desde o Censo de 1991 até o de 2010. Em 12 anos reduziram-se de 657.607 para 486.961 (-25,9%), e sua participação no total de família baianas caiu de 16,9% para 11,4%, atingindo o menor patamar em três décadas.
Entre as famílias conviventes (486.961 na Bahia), a família principal é aquela à qual pertence a pessoa apontada como responsável pelo domicílio (234.918 na Bahia); as demais são consideradas secundárias. Dentre estas, na Bahia, em 2022, a maioria era formada por mães solo.
O arranjo familiar mulher sem cônjuge com filho(s) representava 137.085 famílias conviventes secundárias ou 54,4% das 252.043 existentes no estado. Em seguida vinham os casais sem filhos, 49.600 famílias conviventes secundárias (19,7% do total),os casais com filhos (45.986 ou 18,2% das famílias conviventes secundárias) e, por fim, os homens sem cônjuge com filhos (19.372 ou 7,7%).
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil



